Por Rosane Cincinatus Nutricionista
Os NUTRIENTES NÃO AGEM ISOLADAMENTE, mas sim em SINERGIA ou até em ANTAGONISMO. Vejamos alguns exemplos:
✅ O Magnésio e Ferro parecem ser necessários para a conversão da Vitamina D em moléculas com maior atividade biológica (25-hidroxi-vitamina D e 1α,25-dihidroxi-vitamina D).
✅ A Vitamina D parece influenciar a hepcidina, que por sua vez afecta negativamente a absorção e status de ferro.
✅ Existe alguma evidência (ainda que limitada) que suplementar com Vitamina D e cálcio alguém que não ingere quantidades adequadas de Vitamina K, em especial Vitamina K2, poderá causar calcificação arterial.
✅ O aumento da ingestão de iodo (através de alimentos ou suplementos) por alguém genéticamente predisposto (no que à autoimunidade se refere) e que tem baixa ingestão de cisteína e/ou deficiência de selénio, magnésio e de vitaminas B1, B2, B3 e B6 (nutrientes essenciais para uma adequada síntese e redução de glutationa e para uma correta atividade da enzima antioxidante Glutationa Peroxidase) poderá resultar em Tiroidite.
✅ O Folato interage com vários nutrientes, como, por exemplo, a Vitamina B12, pelo que a suplementação isolada de folato poderá mascarar ou agravar a deficiência de B12.
✅ A Anemia ferropénica nem sempre envolve apenas a deficiência de Ferro.
✅ Uma excessiva ingestão de Zinco poderá causar deficiência de Cobre.
✅ O aumento da ingestão de ácidos gordos Ómega-3 poderá ser pouco eficaz se o paciente tiver um elevado consumo de ácido linoleico.
✅ A Vitamina B12 influencia o “status” de DHA (um ácido gordo da família Ómega-3 abundante no sistema nervoso central)
A Nutrição é uma disciplina científica complexa, pelo que, na minha opinião, só quando a virmos dessa forma e abandonarmos as visões simplistas (que incluem receitas iguais para todos) é que poderemos de fato fazer a diferença.
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Tenha seu Nutricionista!!
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